Trabalho e diversão

Aos 16 anos, enquanto a maioria dos garotos desejava ir aos clubes nos finais de semana para dançar e se divertir, tive a oportunidade e atuei como DJ (programador e executor musical) no maior clube de minha cidade.

Numa época que a profissão ainda não tinha o glamour de hoje, aprendi a lidar com o público animando as noites de domingo para uma audiência que variava entre 300 e 3.000 pessoas. Participei de cursos com alguns dos maiores profissionais deste ramo como o DJ Iraí Campos.

Mesmo sendo uma diversão, minha atuação foi o mais profissional possível para um garoto ainda menor de idade. A cidade não possuia o costume de frequentar clubes nos domingos pois não existia este tipo de diversão. Pioneiro e inexperiente, considero ter alcançado o sucesso nesta atividade pois ao deixá-la, três anos mais tarde, as "domingueiras" faziam parte do calendário semanal de diversão de toda a cidade pois outros clubes também copiaram a ideia.

Ao entrar para a faculdade tive uma redução no tempo livre e optei por deixar esta função a cargo de dois de meus aprendizes, que até hoje atuam nesta área de entretenimento.