A vocação para a informática

Meu primeiro contato com a ciência da informação foi em 1983 com uma apresentação pública do computador CP-500 da Prológica. Mais do que a maravilha de uma máquina moderna que parecia ter saído da ficção científica, fiquei fascinado com as possibilidades que seriam possíveis para quem dominasse essa máquina.

Às vésperas de completar o ensino fundamental, esta apresentação me marcou de tal forma que escolhi fazer um curso técnico ao invés do ensino médio tradicional. Como na minha cidade ainda não havia curso técnico de informática, optei pelo técnico em eletrônica, que me deu a base dos fundamentos de circuitos eletro-eletrônicos e a lógica envolvida nas programações de microchips e microprocessadores.

Ao entrar para a universidade optei por cursar o ramo de informática no curso de Ciência da Computação e depois Engenharia da Computação.

O contato com práticas de engenharia foram fundamentais para que eu desenvolvesse meus conceitos em planejamento e estratégia, essenciais para uma metodologia mais eficiente na busca por soluções para os problemas e desafios. Estes conceitos foram muito importantes mesmo sendo aplicados em áreas distintas que eu atuaria mais tarde como a administração.

Embora eu não tenha atuado diretamente na área de computação como programador ou analista, considero que minha vocação para a informática foi a melhor estrutura para que eu desenvolvesse minha carreira.

O pensamento lógico e sistêmico são marcantes em minhas atividades, aliados à eficiência conseguida graças ao domínio de habilidades informatizadas, formam a essência de minha forma de atuação.